segunda-feira, 2 de maio de 2011


TEMOS EMPREGO?


  • A geração dos 15 aos 24 anos é penalizada pela falta de criação de emprego
  • Um em cada cinco portugueses entre os 15 e os 24 anos está desempregado. A crise actual, que passou de financeira a económica, é também social. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), Portugal tem uma taxa de desemprego jovem de 21,1%, um número que não deve descer significativamente nos próximos anos. O desemprego jovem em Portugal vai manter-se acima dos 20% até 2012.
  • Nos últimos dois anos, assistiu-se em Portugal a uma escalada da taxa de desemprego. Fábricas a fechar, trabalhadores despedidos e empresas impedidas de contratar. No entanto, apesar de os trabalhadores com mais de 25 anos constituírem a fatia principal da mão-de-obra, se há segmento que tem sentido a curva ascendente no desemprego é o dos jovens. Em 2007, a taxa de desemprego entre os 15 e os 24 anos era 16,1%. Hoje é cinco pontos percentuais superior e a OCDE estima que no final de 2011 continuará elevada, nos 20,9%, mais do dobro da taxa de desemprego entre os adultos (ver gráfico). Uma perspectiva que pode ter como consequência o adiamento do tão falado processo de qualificação da mão-de-obra disponível em Portugal.

domingo, 24 de abril de 2011

AS CRIANÇAS JÁ NÃO MORREM POR FALTA DE CUIDADOS NOS PRIMEIROS ANOS DE VIDA?

                                  

Taxa de mortalidade infantil - Número de óbitos de crianças com menos de um ano ocorrido durante um certo período de tempo, normal mente o ano, referido ao número de nados-vivos do mesmo período (habitualmente número de óbitos de crianças com menos de um ano por 1000 nados-vivos).

Taxa de Mortalidade Infantil - Portugal

  • Existem  politicas de saúde garantidas pelo Estado, com programas que visam a prevenção e o tratamento de doenças e que procuram atingir toda a população.
Como politicas de prevenção:
- Vacinação
- Saúde materna
- Saúde infantil
- Saúde Oral
- Planeamento familiar
- Prevenção e controlo das doenças infecto-contagiosas

  • A redução da mortalidade infantil é um dos mais espantosos progressos da sociedade portuguesa contemporânea.
  • Portugal encontra-se entre os países mais bem classificados, com uma taxa de mortalidade infantil de 3,3%.
  • Portugal está em quarto lugar no grupo de dez países com maiores progressos na diminuição da mortalidade infantil entre 1990 e 2002, de acordo com o relatório da UNICEF "Progresso para as Crianças".
  • O documento agora lançado pela organização tem como tema central o quarto Objectivo de Desenvolvimento para o Milénio - redução das taxas de mortalidade das crianças menores de cinco anos entre 1990 e 2015 - e utiliza os dados mais recentes para avaliar a situação de cada país.






  • Portugal tem uma das taxas de mortalidade infantil mais baixas do Mundo. Um valor atingido em tempo recorde, já que, há duas décadas, morriam 24 crianças em cada mil e, em 2003, foram apenas cinco - uma queda de 79% -, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
  • Se o que parecia mais difícil já foi feito - criação de boas condições para se nascer e um programa de vacinação com cobertura quase total -, convém não esquecer que emergiram novos problemas que podem pôr em risco os bons resultados atingidos. A falta de médicos e enfermeiros especializados, facto que inviabiliza o funcionamento de algumas unidades, é dos mais preocupantes.



O DESEMPREGO É UMA REALIDADE PARA MUITOS?




População Activa Conjunto de indivíduos que, num período de referência, constituem a mão-de-obra disponível para a produção de bens e serviços que entram no circuito económico; inclui os indivíduos que estão empregados e os desempregados

População Inactiva Conjunto de indivíduos que, no período de referência, não podem ser considerados economicamente activos (isto é, não estão empregados nem desempregados).

Taxa de Actividade: Percentagem da população que tem ou procura emprego; corresponde ao rácio entre a população activa e a população total.

Taxa de Desemprego: Percentagem da população activa que procura mas não consegue obter emprego; corresponde ao rácio entre população desempregada e população activa.




A taxa de desemprego actual é a mais alta desde, pelo menos, 1930.
Hoje temos a taxa de desemprego mais elevada dos últimos 80 anos.
A subida do desemprego precede em vários anos a crise internacional.
A taxa de desemprego tem vindo a subir desde o ano 2000.
Apesar da nova vaga de emigração que tem caracterizado os últimos anos. Se não fosse a emigração, o desemprego seria certamente bem mais dramático.





  • O desemprego é uma arma triplamente mortífera;
  • É mortal para os desempregados que veem as suas condições económicas e sociais agravarem-se, às vezes, de forma irremediável. Estes desempregados ficam financeiramente dependentes de terceiros, psicologicamente derrotados e profissionalmente inúteis;
  • É mortal para o Estado que, por um lado, tem que suportar encargos com os subsídios de desemprego e, por outro lado, deixa de arrecadar contribuições e impostos provenientes da actividade económica, o que agrava as contas públicas.
    É mortal para o mercado, pois diminuindo o poder de compra, há retracção do consumo, as fábricas deixam de poder produzir por não haver consumo e as dificuldades financeiras daí decorrentes para as empresas, obrigam-nas a fechar, lançando, deste modo, mais trabalhadores para o desemprego.

sexta-feira, 25 de março de 2011

FECHADOS OU ABERTOS AOS OUTROS?






  • No período moderno, os processos migratórios mais relevantes em Portugal deram-se nas últimas três décadas do século XX e até ao presente, com a notável excepção da entrada de grupos ciganos ainda no século XV. Após 1974, o país torna-se um receptor significativo de populações migrantes, quer como resultado directo ou indirecto da descolonização de África, quer como resultado da participação de Portugal na União Europeia. Portugal tem vindo a receber em número crescente populações migrantes oriundas do Brasil, África (com maior relevância das ex-colónias), Ucrânia (e países do Leste Europeu em geral), além de uma multiplicidade demograficamente menos significativa de outras origens, entre as quais avoluma a chinesa.
  • Portugal foi tradicionalmente uma terra de emigração, desde o período da expansão imperial e colonial, passando, por exemplo, pela emigração económica para o Brasil no século XIX e pela emigração económica, a partir de 1960, para alguns países da Europa Ocidental. Além dos cerca de dez milhões de portugueses residentes em Portugal, estima-se existirem cerca de cinco milhões mais espalhados pelo mundo (incluindo os luso-descendentes recentes) num total de cerca de quinze milhões de portugueses.


segunda-feira, 21 de março de 2011

VIVEMOS MAIS ANOS?

  • O envelhecimento da população portuguesa deve-se ao contínuo decréscimo da taxa de natalidade, à redução da taxa de mortalidade e ao aumento da esperança média de vida.
O aumento da esperança média de vida resulta:
          Da melhoria das condições de vida;
          Dos progressos da medicina;
          Da melhoria da assistência médica



          Em Portugal, a esperança média de vida era, em 1960, de apenas 61 anos para os homens e 67 anos para as mulheres, enquanto em 2005 atingia 81 anos para as mulheres e 75 para os homens.

  •          Assim, a esperança média de vida à nascença tem vindo a aumentar, sendo sempre superior nas mulheres, devido à sobremortalidade masculina.

        

sexta-feira, 18 de março de 2011

VELHOS E JOVENS?


  • Decréscimo de 36% da população jovem;
  • Incremento de 140% da população idosa;
  • A população idosa é de 16,4% do total;
De 1960 a 2000
  • Aumento de 2,7% para 6,7% no grupo >75 anos
  • Aumento de 0,4% para 1,5% no grupo > 85 anos



Estrutura etária da população portuguesa

  • A população portuguesa tem sido caracterizada por alterações na proporção dos grupos etários, sobretudo na proporção dos jovens e dos idosos.
  • É notório o decréscimo da percentagem de jovens e o aumento significativo dos idosos. A proporção de adultos tem variado pouco, verificando-se uma tendência para a diminuição, uma vez que os jovens adultos serão cada vez menos.




  • Pela análise  da pirâmide , verificamos que  o efeito do “envelhecimento” continua bem marcado na estrutura etária portuguesa. Veja-se, por exemplo, que a base da pirâmide continua a estreitar, ao mesmo tempo que o topo continua a “alargar”. Isto traduz uma baixa de natalidade (estreitamento na base) e um aumento do número de idosos (alargamento no topo) e consequente aumento na esperança média de vida.
  • O acentuar do estreitamento na base da pirâmide verifica-se até às classes etárias dos 25 anos (aproximadamente), altura em que a situação se inverte, ou seja, verifica-se, a partir daqui um aumento de efectivos até às classes etárias mais elevadas no ano de 2005.

  • As pirâmides etárias das seguintes figuras testemunham as alterações verificadas na estrutura etária da população portuguesa.




















http://externatovilameageografia.blogspot.com/2009/11/evolucao-da-estrutura-etaria-em.html


  •  Constatamos, então, que a população portuguesa tem vindo a envelhecer, o que está materializado em 1981, que testemunha claramente uma situação de duplo envelhecimento – envelhecimento pela base (causado pelo decréscimo da população de jovens) e envelhecimento pelo topo (aumento da proporção de idosos).
  • A População de todo o país está num processo de envelhecimento, embora mais marcado nos distritos do interior (envelhecimento da população e consequentemente redução da natalidade, êxodo rural, emigração)As seguintes pirâmides traduzem as assimetrias regionais ( litoral anterior).


  • Se em 1990 Portugal era um país jovem, do ponto de vista demográfico, hoje a realidade apresenta-se muito grisalha, pois manifesta já uma estrutura etária muito envelhecida (dado que pela primeira vez o número de jovens foi superado pelo número de idosos no ano 2000), apesar de, no quadro comunitário, ocupar ainda um lugar intermédio.

  


http://www.prof2000.pt/users/elisabethm/geo10/index11.htmhttp://www.youtube.com/results?search_query=popula%C3%A7%C3%A3o+portuguesa&aq=f




Envelhecimento da População Portuguesa